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domingo, dezembro 03, 2006

Poema de Natal 2006

Voltar ao presépio

Já pensei que o Natal pudesse ser

A razão mais ousada e libertária

De um pobre, rebelde, ou guerrilheiro,

À procura desse outro amanhecer:

Em que o povo, de posse igualitária,

Une as mãos e convence o mundo inteiro.

O Natal, estratégia de poder,

Desafio, cruzada visionária,

Testemunha, profeta, timoneiro!

Foi assim. Acabei por me perder.

E o meu sonho, por mão humanitária,

Convalesce, pasmado num pinheiro.

Vou voltar ao Presépio do Menino

E pensar de outro modo o meu destino.

(São os nossos votos de Boas Festas
e de um Ano Novo cheio de sucessos.
José Machado e Albertina Fernandes.

Braga, Natal de 2006)

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