Pesquisar neste blogue

terça-feira, outubro 18, 2022

É uma questão de vontade isto de alimentar um blogue?

Não sei bem, mas assim me parece. Assuntos não faltam, é certo, mas os actos de escrita não dependem só deles, dependem mais de provocações e estas não andam a par de quem me digo, ou porque ninguém me queira incomodar, ou porque não se veja nisso utilidade imediata, ou porque a coisa até resultaria e quem a não faz, sabe-o bem. 

Mas tambem não direi que não haja provocações, que as há, irritantes e continuadas, mas são do foro da oralidade e requerem o embate imediato de comentário ou de conversa telefónica. O mais das vezes, são reacações de sensibilidade. Por exemplo: tudo quanto me provoca, na teia dos amigos da rede virtual, sobre sermos um país de acomodados, sobre o estarmos a pagar o que não queremos mudar, como o de aceitarmos naturalmente a corrupção dos modos de governação, como a de termos o Marcelo e o Costa e o Medina e os outros todos que são quem são e já sabemos que o são... 

Pois, aceito, mas não me ralo, fiz a opção de não reagir para lhes não dar valor, convencido que de pouco me adiantaria. Outro exemplo, o eu não tomar posição sobre amigos que estão nos antípodas de mim em matéria de pensar o conflito entre a Ucrânia e a Rússia, ou entre Israel e a Palestina... Pois, mas esses amigos estão comigo noutros assuntos e se neste não estamos juntos, o debate acabará por acontecer... O mesmo se diga para a não condenação dos EUA, ou a não condenação da Europa, ou a não condenação da Igreja... Pois, as coisas acabarão por se saber.

Que estou à espera de ser o último a falar? Que estou com medo de errar? Que tomo o silêncio como bom caminho? Ora, ora. Se calhar...

Sem comentários: