
A Casa substitui as terras de origem, até quando consome os bens que ela produz e até quando se fecha em reuniões, colóquios, jogos de cartas, romagens ao cemitério, e até quando se esquece como lugar de frequência regular.
Depois, o mês foi de balanço para o ano escolar que findou, quase sem saldo positivo, tal foi a persistência das arritmias legislativas do ME, mas também foi de saídas para animação cultural, folclórica ao fim e ao cabo, que tem sido com este jogo de figurar quem fomos que temos andado a mostar como estamos. Neste passado próximo foram duas saídas para terras de montanha e de serra, Tourém no S. Pedro e Castro Laboreiro no S. Bento, a primeira a 29 de Junho e a segunda a 12 de Julho. As festividades religiosas ainda são pontas de lança da animação cultural e ainda se constituem como espaços de narratividade oral: quem está e quem não está, o que foi e o que é, quanto se fez e disse e mais quanto se escondeu e provocou: ele há padres que falam bem do mundo e outros que o fustigam, ele há pobreza e tristeza, mas ele há também progresso e desenvolvimento, há por aí corredores de ar puro e há por aí gargantas espantadas: tudo se vê e tudo se mostra. Mas quer não que há por aí sinais de fuga e de solidão.
A música popular quer-se gaiteira, o baile quer-se de fôlego e a madrugada continua a ser hora de viração.
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