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domingo, dezembro 01, 2013

Anda no ar um cheiro a quê?

Dizem que a pobreza, dizem que a doença, dizem que a velhice, dizem que a violência, dizem que a rancor. Pois dizem e apelam até que se ponha fim a tal cheiro. Uns já prometeram fazê-lo repondo os níveis de cheiro anteriores aos ranços de agora. Que o façam. O chato da coisa é uns terem um nariz apurado e outros não sentirem nada, seja por distracção, seja por habituação.

Quem está no ensino dos mais novos foi sempre motivado a impulsioná-los para a superação das limitações, inlusivé a dos maus cheiros. Quem está na animação cultural sempre foi guiado pela ideia de superar os momentos de tristeza ou de desânimo com instantes de alegria e de riso. Quem anda na doutrinação religiosa gere-se por um optimismo de futuros e tudo aproveita para sofrimentos de salvação.

Segue-se daqui que o cheiro a queimado tem de fazer crescer árvores, espevitando a reflorestação. E as árvores purificarão o ar.

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