domingo, setembro 13, 2009

Projecto Malaca VII

Romaria de Santa Cruz, em Malim, Malaca, hoje às 8.00 da manhã, saímos de casa às 7.00, depois de uma noite de chuva intensa e trovoada, portanto noite mal dormida, mas boa viagem. A romaria tinha imensos chineses e assistimos à missa em chinês. A Santa Cruz está protegida por vidro, aparece «ratada» porque quando era acessível toda a gente gostava de tirar um pedacinho. Tem uma história que não vou contar aqui. No fim da missa chinesa houve distribuição de um pão e uma fatia de bolo e água, tudo devidamente acondicionado, a fazer lembrar as nossas festas com igual costume. Velas enormes, fotografei depois uma que tinha um nome português, provavelmente seguido de todos os familiares.


Agora a foto do pequeno almoço em restaurante indiano.









Começo a compreender melhor como se dança aqui e como se tem de ensaiar. As danças que os 4 grupos aqui apresentam estão bem concebidas para os desempenhos que têm de fazer, para o clima e para os esapços em que actuam. Os trajes são uma escolha dos grupos e se reflectem a parecença com os do Minho é só porque essa nossa região foi a que mais e melhor se impôs no turismo de consumo, mas os grupos, ou melhor, os seus responsáveis, estão a fazer caminho de mudanças, a aproximar-se da cultura local, portanto é possível que no futuro haja diferenças, mas o que os elementos dos grupos vestem está em boa conformidade com o que precisam para actuar, porque aqui actuar significa ganhar dinheiro.
Então o método consiste em apresentar a coreografia como esquema que pode ser realizado por fases, ou melhor, com pausas entre cada uma das execuções, pausas mínimas, ritmadas, equilibradas, mas necessárias para retemperar forças e evitar os excessos de calor. Outra questão é a dos braços, que em Portugal têm uma história de movimento e postura e aqui têm outra, menos levantados, mais conformados ao movimento do corpo na relação imediata com os outros, portanto dentro da esfera que o corpo realiza, sem ultrapassarem a cabeça.

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