Pesquisar neste blogue

quarta-feira, junho 26, 2013

Ai se não fossem as festas a limar arestas!


(Santo António de Mixões da Serra - foto de telemóvel/Tininha/2010)

Este ano não fui lá; dia 12 de Junho foi quarta e não me vi livre do que tinha; vou para o ano - modo fácil e suficiente de prometer. Soube pela imprensa que as festas se cumpriram plenamente.

Entretanto, vivi intensamente o S. João em Braga e de Braga:

  • na quinta-feira, dia 20, na Videoteca de Braga, o meu grupo ilustrou uma conferência de Rui Ferreira sobre o S. João; 
  • na sexta-feira, dia 21, participei numa mesa redonda sobre «a cultura em Braga» promovida pela candidatura de Ricardo Rio, no espaço Remy;
  • no sábado, dia 22, o meu grupo andou pela cidade a cantar o S. João: começámos no mercado municipal e depois fomos para a zona central, junto do Café d' A Brasileira;
  • no sábado, dia 22, o meu grupo foi actuar a Terras de Bouro, num evento ou arraial de solidariedade para a construção do Novo Lar de Idosos, promovido pelo padre Fernando e sua paróquia;
  • no domingo, dia 23, fui convidado de casamento do Ricardo Borralheiro com a Ana Luísa e lá compareci em Tibães para abrilhantar a cerimónia com um cântico de apelo à missão testemunhal de um cristão, depois fomos para o Solar da Levada, em Amares, fazer a boda; dali escapuli-me para o arraial de S. João onde andei a tocar com a Rusga de Guadalupe uma marcha composta por mim, música e letra, e assumida desde o ano passado pelos rusgueiros de Guadalupe, este ano muitos e bons, sempre a dançar deste antes do Arco da Porta Nova até à capelinha de S. João da Ponte, onde entrámos para celebrar e prometer nova rusga para o ano;
  • na segunda, dia 24, o meu grupo participou na Procissão dos Santos do Mês de Junho, solene procissão religiosa que coroa os festejos joaninos na cidade, com dois cânticos processionais, interpretados a espaços pelas ruas, juntando à sonoridade das bandas a sonoridade de romeiros festivos; este ano estriámos criação poética e musical nova, letra minha e música de António da Costa gomes, em honra de Joaquim Santos, falecido neste dia de junho há cinco anos.






sábado, junho 01, 2013

Foi assim que vi trepar as uvas e as casas!


Isto fica ali ao cimo da colina, 
quem vai para Gualtar, 
Sobe-se a calçada,
 a estrada ali termina,
há largo para estacionar.
Se for a pé, ouve as rãs a coaxar,
num buraco antigo para prédio,
garagem de futuro morador.
Até ver, o remédio
é deixar descansar o construtor
e ver o lavrador
entretido com a terra,
com a vinha de enforcado,
com a  horta. 
Há uns anos que espera
ver tudo abandonado
e fechar a porta.