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quinta-feira, abril 25, 2013

25 de Abril: sirvam de apoio as flores!


Sirvam de apoio as flores e sejam elas cravos ou begónias,  flores de cuco ou rosas, o que pretendo é que todas me alimentam esta figuração de rebater essa teima em que persistem uns e outros para serem donos delas ou para cuidarem que umas são mais que as outras. 39 anos depois, os discursos dos proprietários de abril continuam exaustivamente inamovíveis e toda a liberdade que houve a consideram corroída e desmerecida. Poça, é demais, mas que se há-de fazer, ouvem-se as palavras e deixam-se ao tempo. 

Por mais que se verifique que é o indivíduo quem cria, quem compõe, quem inventa, quem persiste e resiste, quem se esfola e sacrifica, persiste a imposição irracional de uma força colectiva que não muda nem se transforma. Quando há tanto que fazer e que criar, persiste a toada anti tudo e mais alguma coisa, anti empresa, anti capital, anti livre iniciativa, anti reforma, anti mudança, anti desenrasque, anti liberdade, em suma, anti futuro.