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domingo, janeiro 20, 2013

Dificilmente se pode sair das filas?

Quando se formam filas para os serviços, a gente tem de se colocar no lugar possível, depois segue ou desiste até chegar ao destino.

Quando as filas são correntes de pensamento, o caso torna-se paralelo: por esta ou aquela marca, toda a gente acaba por identificar em que fila nos encontramos e em que lugar de acesso.

Quando as filas são duas, uma que critica o governo e as medidas da governação e outra que as defende, a curiosidade de se ver onde alguém está é de arrepiar, está a tornar-se um pesadelo. É-se sujeito a uma inquisição total caso não se esteja numa das filas ou se resista a ficar à margem delas.

Quem votou neste governo por ansiar uma correcção dos descalabros do anterior, está-se a ver em palpos de aranha para descortinar falta de sentido nas críticas acumuladas a este; dificilmente pode justificar que está ainda na fila do apoio ou da tolerância, por mais que fique parado no seu lugar e vá deixando passar as pessoas à frente.

A outra fila está a andar depressa e a acumular gente, quase entrando já em ritmo de empurrão esmagador. Que fazer então?

Pois bem, seguir aquele fio de convicção que esteve na generosidade da entrega do voto. Ainda é um fio de liberdade no confronto com a dependência de líderes que são responsáveis pelo estado a que chegámos.

2 comentários:

António Machado disse...

Quer vá comprar peixe ou não, eu tiro duas senhas, uma para a fila do "peixe" para amanhar e uma senha para a fila do "peixe" amanhado, assim com as duas senhas na mão e conforme o tamanho das "bichas", perdão das filas, acabo sempre por comprar é carne!

Anónimo disse...

o problema deste tipo de fila surge quando se está na fila e não se tirou a "senha"....