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terça-feira, dezembro 25, 2012

O nosso peru de Natal

 
Dizia-se que era muito grande, os preparativos foram cuidadosos e o assamento no forno minuciosamente controlado, mas chegou à mesa com este aspecto. O sabor foi elogiado por todos os comensais. Fizemos votos para que no próximo ano se continue a tradição. Em pequeno, em Jales, não comíamos o peru assado no dia de Natal, mas havia quem o fizesse. Lembro-me de ver os perus no galinheiro da senhora Glorinha, mas nunca os vi matar ou morrer, embebedados que eram por ela e pelo seu marido, o senhor Henrique. Mas também nunca os vi tomar a piela. Também nunca criámos perus em nossa casa. Galinhas, sim, e galos; agora, para o caso, temos lá um galo que se atira a meu pai e a quem for ao galinheiro, atira-se e pica, não desiste, está um galifão de primeira, autêntico rei da dezena de poedeiras que o vassalam. Mais tarde, ao jantar, voltaremos a acertar contas com a espécie.

1 comentário:

Anónimo disse...

O Natal parece que já não é o que era!
Olha "pirú" na mesa de Natal de um transmontano! Onde é que já se viu!
Ainda se fosse um cibo de "polbaro" ou uma lasca de bacalhau com umas pencas e umas "cachas" de canibeque!
Bô ano para ti, meu amigo e para todos os teus.
Sei que não vai ser fácil com esta coelheira sem porta mas!...
Gil Santos