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terça-feira, junho 12, 2012

É meu dever cantar!


Foi meu deslumbramento na infância:
De voz tranquila, pura, maternal,
De rosto luminoso, madrigal,
Ficou raiz de minha circunstância.

Por onde vou a levo como ânsia
E musa inspiradora original,
Motivo, forma, força, grão de sal,
Que o mundo me requer em abundância.

Aquela catequese criativa,
Em chão mineiro foi amostra viva,
Inversa aos sortilégios do poder,

Demanda de outro ouro e capital
Preciso àquela fome natural
Que tem a gente humilde de mais ser.

José Machado / Braga / Junho / 2012

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