Pesquisar neste blogue

segunda-feira, abril 18, 2011

Causas nobres e passos curtos!

(Da minha janela, quando os cactos florescem, todo o chão me parece corredio)

1. Eu consideraria que a humildade do jogo, num país em crise, deveria levar os jogadores a mostrarem determinação independentemente dos lugares. Mas já não conseguiremos sair deste hábito de juntar o estatuto e o poleiro.

2. Acho ridícula a treta que afirma a dificuldade de uma função e não a capacidade da aprendizagem para a exercer. Quem está no poder afirma sempre que a sua função é de difícil aprendizagem para quem começa! Já ninguém se lembra de como aprendeu!

3. Ontem não precisávamos, ontem não queríamos, hoje pedimos. O nosso azar é esta «coerência» discursiva. Quem avisou, quem esclareceu, quem fez as contas, quem previu... ou seja, quem estudou, quem aprendeu, quem demonstrou, é de quem não ouvimos falar.

domingo, abril 03, 2011

Haja soluções!

Vamos entrar em campanha eleitoral. Vamos voltar a observar os gigantones, os cabeçudos, as amazonas, os peralvilhos e os «almários» da casa.

Por alguma razão as festas populares fazem desfilar estas figuras míticas à cabeça: para libertarem os medos, para espantarem os maus espíritos, para desanuviarem ps ares, para «aterrorizarem» os mirones...

Mas há gestos e ritos na cultura dos povos que devem bater certo: usar gravata preta em funeral, chorar nas tragédias, rir nas comédias, pedir auxílio na casa ardida, aceitar ajuda na desgraça, arregaçar calças e mangas na rega dos campos.

Porque é que nenhum dos líderes políticos tem esta coerência de gestos, ritos e sinais e andam todos como se estivéssemos em festa?