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terça-feira, setembro 01, 2009

Projecto Malaca II

(Da esquerda para a direita: A Tininha, minha mulher, a Manuela Serafim, o Aurélio, a Ana Paula, a filha da Ana Paula, a Conceição Tinoco e a Helena Borralheiro; foi tirada por mim em Viana do Castelo no dia da Mordomia, em frente à Câmara Municipal.)

José Maria Cabral Ferreira, no livro de co-autoria com João Pedro de Campos Guimarães, O Bairro Português de Malaca, Edições Afrontamento, Lisboa, 1996, confere aos movimentos de folclorização das formas tradicionais da vivência cultural um estatuto de perda nas estruturas culturais que podem sustentar a sobrevivência dinâmica de um grupo populacional, como no caso do Bairro Português de Malaca. Eu li e pensei que é precisamente nesta dimensão que vou para lá trabalhar. Levo portanto este desafio de demonstrar que a folclorização não é perda cultural. Senti na construção de projecto que é de conteúdos folclorizados e da folclorização de conteúdos que a comunidade do Bairro precisa, para se sustentar com aquela identidade virtual de portuguesidade. Vou mais acalentado, não só pelos sorrisos dos meus fotografados, mas também pela leitura acauteladora de meus juízos daqueles dois autores, um deles foi meu professor na faculdade de Filosofia. Outros conselhos tomei de amigos turistas que passaram por Malaca e pelo Bairro, também do colega Queiroga que me fundou uma visão muito simpática e compreensiva das gentes do Bairro, sobretudo das suas práticas folclóricas, e das leituras que fiz, em livros e na Net. Sem esquecer as pessoas que me fazem ir a Malaca, as entusiastas senhoras Luisa Timóteo, Cristiana Casimiro, Maria João Liew e os demais membros da Associação «Korsang di Melacca». Darei notícias neste blogue. Parto dia 3 de Setembro, de comboio para Lisboa onde tomarei o avião para Amesterdão e de lá para Kuala Lumpur.

2 comentários:

Anónimo disse...

Boa viagem e bom trabalho.
As nossas tradições e a nossa cultura são sempre benvindas em qualquer parte do mundo.

Anónimo disse...

A nossa cultura, as nossas tradições e o nosso povo serão sempre benvindos em qq parte do Mundo, porque são únicos.