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terça-feira, março 10, 2009

A insegurança da «escola segura»

(Extraí da primeira página do jornal bracarense «Correio do Minho», edição de hoje, dia 10 de Março de 2009)
Há pouco tempo foi a um professor, ontem foi a um segurança, elemento do programa «escola Segura», a fazer serviço na minha escola. Mais «um caso «isolado» para o nosso rol de casos isolados, que são a nossa matéria de educação e de ensino. Estamos perante uma guerra surda, mas contínua: há dois lados bem definidos e há espaços intermédios para percorrer, sem dúvida: um dos lados é o da desordem, o da indisciplina, o do justicialismo por mãos próprias; o outro lado é o da ordem, o da disciplina, o da aplicação da lei em instâncias próprias; no meio há territórios e espaços de mediação, dois deles bem definidos também: um, o da notícia, o dos comentários, o da conversa aqui e ali, caminho sempre necessário, mas insuficiente face à largueza da impunidade em que estes crimes vão ocorrendo; outro é o da chamda de atenção aos organismos legais, caminho sempre moroso, quase sempre lento. Os resultados são incontornáveis: a violência cresce, instala-se, naturaliza-se. Impõem-se medidas: reunião de emergência dos poderes escolares que representam a comunidade, reunião de emergência das entidades responsáveis pelas escolas, para que se tomem medidas e se apliquem efectivamente.

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