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quinta-feira, dezembro 04, 2008

Poema de Natal

(Foto do Paulo Almeida, em Raiz do Monte)

Para todos os amigos e leitores deste blogue, com os votos de aumento de uma rede de afectos e de solidariedade, mas também de uma rede de pensamentos críticos e de ajudas interventivas, com música, com festa e com esta ideia peregrina de aproveitarmos bem o nosso presente, aqui deixo o meu poema de Natal, inspirado no cinema.


O Filme de Natal

Cá estamos nós, Natal após Natal,

Revendo o velho filme de acção

Que o Tempo realizou, na presunção

De ser o mais antigo e original.

As mesmas personagens, num curral,

Dão conta do enredo que o guião

Dispôs, sem permitir variação

Na fala, gesto ou pose pessoal.

O filme é mesmo assim, sem intervalo,

Projecta-se em contínuo movimento…

Quem quer pode esquecê-lo ou retomá-lo.

Natal após Natal, o filme ajuda

- É tudo uma questão de encantamento -

A visionar diferente o que não muda!

Com os votos de Boas Festas e de um Santo Natal,

José Machado e Tininha, Braga, 2008

5 comentários:

Anónimo disse...

Há coisas que adquirem um significado tão grande que, sem elas, determinadas épocas perderiam todô o significado. o teu postal de Natal é uma delas.
Para ti e para a Tininha um santo Natal.

Anónimo disse...

"Tirem-me deste filme que se chama A Educação!"

Anónimo disse...

Como leitora deste blogue agradeço o poema e retribuo os desejos de um Santo Natal para o José Hermínio e Tininha.

Dora

Anónimo disse...

Efectivamente,um filme imutável.Só é pena que os espectadores não mudem, para que o "menino" pudesse ficar feliz por voltar, ano após ano,para se pasmar de ver os homens
agrilhoados de amor,num abraço universal.
Sempre uma imaginação prodigiosa e uma arte de puro linho!

Anónimo disse...

Com ou sem neve, com muitas ou poucas prendas,com ou sem avaliação, mas com muita saúde,paz e amor,um bom Natal para todos.