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segunda-feira, maio 26, 2008

Idas e vindas

1. Voltou a carga de cavalaria: desta vez para bater no ceguinho da fusão de ciclos, o 1º e 0 2º. Tudo com a velha argumentação:

os coitadinhos,
os desgraçados,
passam por ciclos,
traumatizados,
perdem os pais,
perdem a casa,
sofrem demais,
tudo os arrasa.

2. De novo as provas de aferição: a de português, com a novidade de leitura de vários textos, mas acessível, na linha de provas anteriores e no mesmo estilo de perguntar e testar. Este ano é audível a argumentação dos alunos: as provas contam para a avaliação dos professores. Foi eficaz a pedagogia do ME. Falta fazer a leitura dos resultados. Afinal o que é que uma prova destas permite avaliar? Este ano há uma novidade na classificação: em algumas questões regista-se um número (o 1) agregado à classificação obtida no índice, para comprovar que a escrita do aluno apresenta falhas de vária ordem: ortográficas, de formatção e apresentação, de legibilidade, etc. Mas esse número só dá mesmo para dizer que: há problemas de linguagem na linguagem escrita dos alunos. Vamos a ver para que vai servir tão douto engenho!

3. O dilema: como lutar contra um modelo de gestão, seja ele qual for, quando não se gosta do estilo de liderança dos prováveis gestores candidatos? Quando um sujeito não está à altura dos desafios, que sistema o pode levar a ver-se ao espelho?

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