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segunda-feira, setembro 04, 2006

Uma semana em Tenerife, na linha de quem se descobre melhor sabendo dos outros, ou quase, que os lugares resistem à voracidade e ao mais parece que se entregam às escâncaras. Afinal uma pequena introdução à velha dicotomia entre os roteiros oficiais e os roteiros à margem dos lugares eleitos. Valeu pela familiaridade, pela subida ao Teide, pelas curvas e contra-curvas, pelo bem-estar dos serviços, pela graciosidade do tempo, pela feira de gentes. O mais foi andar sempre à volta da urbanidade, esta cantilena que nos vai consumindo, na rua, na piscina, na cama e no prato, no mais rústico recanto a que um sujeito aceda para confirmar as excepções. Nos últimos dias, os títulos dos jornais davam o alarme dos imigrantes africanos. Já viajámos cá por outro Tenerife que mal pressentíramos no comércio de rua. A gente viaja para muitas coisas, nem sabe quais, provavelmente para ganhar memórias de lugares felizes. Que os há.

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